Para entender a proclamação da República no Brasil, é preciso entender alguns momentos que antecederam todo esse processo. Antes de ser uma República, o Brasil vivia em um regime monárquico, ou seja, quando o chefe de Estado não é escolhido de forma democrática, mas sim através da votação de um grupo específico (parlamentares, em alguns casos) ou através da sucessão hereditária (passando de pai para filho, por exemplo).
Durante a monarquia, o país foi governado pelos imperadores Dom Pedro I e Dom Pedro II. Por não atender as necessidades da maioria, este regime passou a ser questionado, e por uma necessidade de liberdade no cenário político e econômico, a República foi proclamada no dia 15 de novembro de 1889.
Com a decisão de acabar com o poder do imperador D. Pedro II, um movimento organizado por militares optou por ir contra o regime em vigor. O Marechal Deodoro da Fonseca, um alagoano nascido em 1827, foi o militar que proclamou a República na Praça da Aclamação (atual Praça da República), no Rio de Janeiro, capital do Brasil no período imperial. Com isso, Fonseca assumiu o cargo de primeiro presidente do Estado Federativo do Brasil. Nesta época, símbolos importantes para a nossa história passaram a fazer parte da cultura brasileira, como a bandeira do país e o hino nacional.
A República foi instaurada com o objetivo de concretizar a separação entre Igreja e Estado, renovar a política nacional e acabar com a herança colonial. Ainda que, em seu início, o regime tenha sido marcado pelo autoritarismo, essa proclamação abriu portas para o início de um regime democrático no Brasil.
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