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Foto do escritorRochelle Gutierrez Bazaga

O combate à lgbtfobia é uma luta diária





No dia 17 de maio a sociedade reflete sobre o combate aos discursos de ódio e violência contra a população LGBTQIAP+. A data foi escolhida porque neste mesmo dia, no ano de 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados com a saúde (CID). De lá pra cá, muita coisa mudou, mas os dados dessa desigualdade ainda são assustadores, e acendem um alerta sobre o assunto para a criação de políticas públicas inclusivas.


Os dados sobre violência contra a população LGBTQIAP+ no Brasil e no mundo são alarmantes, mas o problema é que ainda assim faltam informações. Isso acontece porque o Brasil, em especial, ainda não possui dados nacionais sobre esse tipo de violência. Os que existem são de organizações, grupos específicos e dados jornalísticos.


Essa falta de dados prejudica a análise, por parte dos agentes públicos, para a criação de políticas de combate à lgbtfobia no país. Ainda que essa seja uma problemática comum, em Uberaba algumas alternativas são apresentadas para a construção de diálogos nesse sentido. Um exemplo é a realização da audiência pública com a população LGBTQIAP+ da cidade, realizada no dia 21 de outubro de 2021.


O caminho é seguir construindo pontes para que a inclusão e o respeito à diversidade sejam vistos na prática, e não apenas em discursos ou em datas como a de hoje. E é por isso que o nosso mandato está à disposição para essa construção. Ainda há muito a ser feito.


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